Notícias/Artigos

Espírito em equipe ou competição: qual melhor abordagem para bater metas?

publicado pela ABRE em 08/04/2019

Metas! Elas estão sempre na cabeça e no dia-a-dia de chefes e funcionários. Algumas empresas apostam no espírito em equipe para alcançá-las, criando assim um ambiente mais civilizado, amistoso e propício à coletividade e ao companheirismo.

            

Outras empresas optam pela competição, escolhendo promover e premiar funcionários com melhores resultados, levando equipe a empenhar-se mais para ser mais reconhecida.

 

Duas estratégias, duas possibilidades e riscos. Mas afinal, qual é a melhor opção para seu negócio?

A ABRE te conta!

 

A ambição como combustível

 

A competição no ambiente empresarial é benéfica para empresa e funcionários? Sim, se for moderada, incentivada de modo cauteloso ela pode funcionar como uma importante motivação. Motivado e focado o time trabalha melhor, produz e alcança mais, conquistando os objetivos traçados pela empresa.

 

A competição é inerente ao ser humano, e no trabalho ela está sempre presente, há sempre profissionais mais empenhados, que desejam trabalhar melhor, destacando-se dos demais. Porém, se estimulada pela organização, a competição deve acontecer de modo saudável, deve seguir princípios éticos.

 

A equipe deve competir de forma justa, sabendo que é inadmissível agir de má fé para ter resultados superiores aos colegas. Assédio moral, humilhações, arrogância não devem ser tolerados.

 

A competição não deve de forma alguma virar uma briga de egos; isso não é nada profissional, apenas desgasta a convivência, deixando a empresa desarmônica. Em suma, competição desmedida afasta o time do mais importante: foco nas metas e resultados.

 

O espírito de equipe faz a força

 

O espírito de equipe, por sua vez, acredita na união, na troca de experiências e habilidades, na soma de esforços profissionais. Essa abordagem estimula o diálogo, a partilha de problemas e soluções, fazendo com que a equipe trabalhe e caminhe junto.

 

O coletivo fala mais alto que o individual. Ao longo prazo essa política favorece resultados e cria uma cultura organizacional gentil e amistosa. Os funcionários acabam fazendo um esforço real para se adequar, para serem mais companheiros e prestativos.

 

Assim cria-se vínculos, dissemina-se uma boa imagem da empresa, aumenta-se a sensação de pertencimento, fundamental para frear a rotatividade de profissionais, algo que desacelera e atrapalha e empresa. Ainda que a competição tenha efeito rápido, aumente números rapidamente, o espírito em equipe engrandece a empresa como um todo.

 

Afinal, qual é a melhor abordagem?

 

Essa é uma pergunta complexa. Negócios diferentes tem necessidades diferentes. Mas, de modo geral, uma boa convivência é um dos pilares do sucesso de uma empresa. O companheirismo e amizade entre colegas gera um ambiente agradável, que por sua vez faz com que as pessoas se sintam bem. Quem gosta de onde está e sente-se confortável no trabalho produz melhor, tem maior rendimento. É um raciocínio simples.

 

Por outro lado, em certos momentos ou épocas a competição talvez seja interessante, para tirar a equipe do comodismo e mesmice, despertando um lado mais estrategista e ambicioso no time.

 

Em todo caso, estimule a competição de forma cautelosa, colocando a ética em primeiro lugar. Sempre pense e repense muito bem cada atitude e direção tomada em prol da empresa.

 

 

Fonte ABRE Nacional